terça-feira, 7 de dezembro de 2010

me fala falo meu



a fala que engana embala a bala que fere a fala, desarma o punho que mata a palavra que embala a fala
que engana. A fala é falo da palavra que ama a bala que sai da arma que faz a chama e a chama do falo é palavra em arma que dá a fala e nos fala que a chama do falo sempre se apaga mas a fala sempre se arma

Um comentário:

  1. ritmo (fálico!?) de poesia com batimento, embala e fala. A fala e o falo são dois pontos que são um: a fala que defende a palavra da morte e que engana quando falo. Simultânea, "a fala é falo da palavra", é a própria palavra acendida e disparada, enquanto "o falo é palavra em arma que dá a fala" faz resultar de si o gozo do dizer. Dizer que se apaga, mas está em retorno contínuo no engano de um fim, pois não há ponto final e a fala engana, quer continuar em devir de um movimento absoluto

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