quarta-feira, 25 de julho de 2012
Sobre Drummond
Nada digo, pois
no silêncio
ele me devora como as pedras que, em Minas, rolam, sofrem, ferem-se e se encontram amorosamente.
Sobre ele, não há nada sobre ele que não seja o sempre,
este sempre incalculável da imprevista simplicidade de um tapa do tempo em que ele, perdendo filhos, fez dos mistérios mais mistérios para que eles (os filhos e os mistérios) estivessem com ele, inteiros.
Os filhos, a vida, a morte.
O nada, propulsão de calor arredio de si, que apazigua o próprio ânimo de calor e escorre (humano) num papel com caneta.
E eis tudo.
Que saberei eu deste senhor chamado Drummond. Este sobrenome que soa caverna escura e abrigo?
Quero ler Drummond para ver sua extrema infância da maturidade extrema e sentir que o fito de lê-lo é ainda tentar escrever sobre mim.
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a primeira pessoa é a pedra que se impõe em um recôndito olvido de si. Em olvidar-se, pôs-se a caminho, era simples, nem alegre, nem triste e balançava na lotação, nos corações, no trânsito.
ResponderExcluirO Drummond, ah, o Drummond,
:)
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