sábado, 20 de abril de 2013

fálicas

a realidade sempre dá o bocejo zero do meu sono ao se mostrar maior que qualquer sonho. por isso mesmo se volta a convite de sonho, medonho, e qualquer (sempre é um sonho qualquer), a dar o prazer da entrega de uma vida a uma nulidade. não queira sonhar queira sonhar: ordens da bigamia do juízo imperfeito nego-não-nego e ontem estive com meu-bem-querer-mal-me-quer a me dar as flores de corrosão do romantismo heroico às avessas: aquele que quer indo embora. e eu quis a última transa pra doer e depois desamar mais amando mais mas nem isso. hj o dia é de música diferente: tenho nada e quero, sabendo que é nada de novo, o novo.

Um comentário:

  1. o heroico perdeu o acento. Seu falo dionísico voltou as origens sendo engolido pelo caos: a boca aberta para o nada... Uma queda absoluta,

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