sábado, 20 de abril de 2013
fálicas
a realidade
sempre dá o bocejo zero do meu sono
ao se mostrar
maior que qualquer sonho.
por isso mesmo
se volta a convite de sonho,
medonho,
e qualquer
(sempre é um sonho qualquer),
a dar o prazer da entrega de uma vida a uma nulidade.
não queira sonhar
queira sonhar:
ordens da bigamia do juízo imperfeito
nego-não-nego
e ontem
estive com meu-bem-querer-mal-me-quer
a me dar as flores de corrosão
do romantismo heroico às avessas:
aquele que quer
indo embora.
e eu quis
a última transa pra doer
e depois desamar mais
amando mais
mas nem isso.
hj o dia é de música diferente:
tenho nada
e quero, sabendo que é nada de novo,
o novo.
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o heroico perdeu o acento. Seu falo dionísico voltou as origens sendo engolido pelo caos: a boca aberta para o nada... Uma queda absoluta,
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