na sombra do som
aguda a mosca
'travessa o tom
longe o ritornelo
grilesco nina
insônes
nas mãos sopra
a ventuinha
do branco
persignam
as letras do sol
e brilha algo
na margem da linha
sonho ébrio
de um dioniso
pacato o poema
atravessa
versos
no fim a sombra
do sono sob o sol
insignifica qualquer
avanço pragmático
no fim a sombra
do sono sob o sol
insignifica qualquer
avanço pragmático
tudo não passa
de dedinscrição premetitada
pelas pontas
de dedinscrição premetitada
pelas pontas
entre sintaxes
a vida descansa
na pausa sem pontuação
persignam
as linhas do sol
e brilha algo
na margem
nascem na sobra
em tecidos de heliosons
letras sonhossoprantes
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